sábado, 14 de junho de 2014

NEYMAR E O DISQUE 100, MESSI E MALVINAS E A FILANTROPIA DA SELEÇAO DA ALEMANHA

FUTEBOL E CAMPANHAS HUMANITÁRIAS

NEYMAR E O DISQUE 100, MESSI E MALVINAS E A FILANTROPIA DA SELEÇÃO DA ALEMANHA

                                    Especial por Patricia Grinberg


Santo André, Santa Cruz Cabrália, Bahia.-

 Podem e devem os jogadores da Copa do Mundo aproveitar o publico global do evento esportivo mais importante do planeta para apoiar campanhas de direitos humanos?

 O meio-campista alemão Lukas Podolski destacou hoje que “nos gostamos do trabalho filantrópico e estamos sempre dispostos a colaborar com esse tipo de campanhas”.  Podolski lembrou que esta semana, ele e outros cinco jogadores do time alemão visitaram a Escola Municipal desta vila, onde a Seleção da Alemanha está hospedada. (http://ecotrilhasantoandrebahia.blogspot.com.br/2014/06/diretor-tecnico-da-selecao-da-alemanha.html)

“Eles  (a Escola Municipal Santo André) receberão milhares de euros” de ongs alemãs, através de articulações realizadas pela Federação Alemã de Futebol (DFB), afirmou Podolski.

O assunto foi tratado durante a coletiva de imprensa que ofereceram este melodia o mencionado jogador, o defesa  Benedikt Howedes. Foi o ultimo contato com a imprensa nesta vila,  antes de partir, esta tarde, a Salvador, onde segunda feira o time enfrentará a Portugal. 

Jens Grittner, o portavoz do time e moderador de todas as coletivas de imprensa da Seleção,  adicionou também um comentário sobre o assunto. “A DFB tem uma iniciativa social importante e estamos apoiando diversos projetos locais”, disse, prometendo a esta repórter informações detalhadas a respeito nos próximos dias.

Nossa pergunta, na verdade, era mais abrangente, e vamos transcrevê-la aqui pois achamos que não foi traduzida integramente na coletiva, ou a tradução não foi compreendida pelos interlocutores.
- “Aqui em América Latina, muitos jogadores e times da Copa estão envolvidos em campanhas de direitos humanos, como exemplo, Neymar e Daniel Alves estão apoiando o Disque 100 do Governo Federal do Brasil, de prevenção contra exploração sexual de crianças e adolescentes.  Por outra parte, o argentino Messi gravou vídeos contra o trafico de pessoas e o time argentino apoia Abuelas de Plaza de Mayo e se fotografou com um cartaz que diz As ilhas Malvinas são argentinas, em relação a disputa diplomática de soberania que mantem Argentina com Grã Bretanha”. Essa foi a pergunta desta repórter.

“Isso (a campanha por Malvinas) é demasiado politico, a DFB nunca se envolveria em uma campanha de tipo politico”, comentaria depois a este blog um representante da federação alemã.

Explicamos que a campanha em prol da soberania argentina de Malvinas foi uma iniciativa dos jogadores, e não da AFA , equivalente argentina da DBF, mais o dirigente do futebol alemã continua expressando a sua surpresa pela foto dos jogadores argentinos com o mencionado cartaz. Ficamos com a impressão que os jogadores alemães e a DFB estão muito mais articulados entre sim que os argentinos com a AFA.

A chanceler alemã Ângela Merkel também foi, claro, mencionada na coletiva, quando Podolski disse que vai tentar fazer uma “selfie” com a mandataria para postar no Instagram.   A chanceler já confirmou a sua presença no jogo para prestigiar a Seleção do pais governado por uma mulher, assim como acontece no Brasil da presidenta Dilma Roussef.

“Darei tudo de mim para que esse selfie seja possível e a chanceler nos visite nos vestuários após o jogo”, disse o jogador.

Outro jornalista perguntou a Podolski sobre os posts do jogador nas redes sociais, com fotos posando com os efetivos da Policia Militar brasileira que custodiam o hotel da Seleção.  “Os militares me pediram para tirar uma foto com eles na frente do hotel, eu achei bom, pois eles cuidam de nos”, comentou.

Podolski prometeu que na próxima semana estará postando outras fotos que tirou com vizinhos da vila de Santo André.

Voltando ao lado futebolístico da coletiva, pois nossos leitores assim solicitam, podemos dizer que nas vésperas da estreia da Alemanha na Copa, os jogadores continuaram firmes em não revelar os nomes dos titulares no jogo contra Portugal.  Fiel ao discurso do DT Low, Podolski disse que “somos todos os 23 jogadores uma força em alerta, sabendo que todos podem entrar ao campo”.

“Eu estou sempre em alerta”, afirmou com seu acostumado sorriso.

Podolski foi prudente quando um jornalista perguntou ao respeito das “duvidas sobre os árbitros” geradas depois do já famoso pênalti cobrado a favor do Brasil no jogo contra Croácia. “Isso não me interessa, na hora de jogar estaremos focados no jogo... os árbitros são apenas seres humanos e podem cometer erros humanos”.

“Ninguém pode influenciar nos arbitragens, vamos focar no nosso próprio desempenho”, apoio Howedes.

Sobre se a torcida do Brasil se inclinará mais pelo Portugal o pela Alemanha... Benedict destacou “a cordialidade e hospitalidade com que somos tratados aqui” no município de Santa Cruz Cabrália, no sul da Bahia, e Podolski comentou que “claro que os portugueses tem a vantagem da língua, mais nos também sentimos a simpatia dos baianos, a sua hospitalidade.... tal vez 50 por cento do estádio torça por Portugal, e 50 por cento por Alemanha, e estará tudo bem se for assim”.






Fonte    Childhood





Fonte atualidad.rt.com


Fotos Patricia Grinberg- Podolski e Benedikt em coletiva de imprensa.

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