O VELHO AMIGO KLINSMANN
Santo André, Santa Cruz Cabrália, Bahia.-
por Patricia Grinberg
Jurgen Klinsmann,
o ex-técnico da Seleção da Alemanha e atual DT do time dos Estados Unidos, foi
novamente muito lembrado na coletiva de imprensa oferecida hoje pelo
manager do time alemã, Oliver Bierhoff, e pelo lendário jogador Thomas Müller.
Os alemães insistiram em afirmar que em Recife vão jogar “para ganhar e sair primeiros no
grupo”.
“Não sei como se sente um boxeador quando é nocauteado,
mas isto parece pior do que parece, não houve lesões internas e não estou
tomando mais analgésicos”, disse Müller quando se apresentou na coletiva de
imprensa com o rosto com visíveis machucados.
Müller comentou que “é impossível jogar sem dor, sempre
fica alguma dor residual”.
Com bom sentido do humor, Müller comentou que “tenho que
me concentrar para não me converter em um Frankenstein”.
Em todo momento, Müller disse não estar focado em
concorrer com Neymar para o maior goleador da Copa. “Meu objetivo- disse, com simplicidade- é ganhar
a taça e não botar outra medalha no meu armário”.
Bierhoff afirmou
que não teve contato com Klinsmann nos últimos anos e menos ainda desde que
começou a Copa “pois devemos concentrar-nos ao máximo nos jogos, focar nisso e
excluir o resto”.
O técnico da seleção norteamericana foi motivo de varias perguntas
e considerações, tendo em conta que Klinsman foi técnico do time nacional da
Alemanha entre 2004 e 2006.
“Foi um período revolucionário no futebol alemão”,
considerou Bierhoff, quem descreveu Klinsmann como um grande estrategista, com muito
feeling, e que gritava muito nos vestuários.
Agora Klinsmann, segundo Bierhoff “está cem por cento
concentrado em desenvolver robustez física de seus jogadores, eles vão
pressionar, vão atacar e se precisam jogar 120 minutos, vão jogar”.
Sugestivamente, hoje não teve perguntas diretas, como ontem, sobre um possível “acordo
para empate” entre Alemanha e Estados Unidos, mas um jornalista brasileiro quis
saber se os alemães especulariam com o fato de, se ficar segundos no grupo, o próximo
jogo seria em Salvador, e não na longínqua Porto Alegre, e também não teriam
que enfrentar a Brasil em semifinais.
“Não prestamos atenção a esse tipo de coisas, há outras
coisas para refletir... não vamos a mudar nossa estratégia por isso, queremos
terminar primeiros no grupo”, afirmou Bierhoff.
Bierhoff disse que para a equipe dos Estados Unidos, o
jogo contra Alemanha “será como a primeira final” pelo qual “podemos esperar
qualquer ocorrência”.
O manager de Alemanha também afirmou que a equipe não jogará
com a camiseta de reserva, vermelha e preta como a do popular Flamengo, como estratégia
de marketing. “Mas poderá ter as suas
vantagens- confessou- como receber apoio local”.
O time alemão partirá desta vila hoje depois das 18 para o
aeroporto de Porto Seguro, onde embarcará com rumo a Recife.
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