JOGADORES
DA ALEMANHA CONSIDERAM QUE O PÊNALTI A FAVOR DO BRASIL FOI UM ERRO DO ARBITRO
Por Patricia
Grinberg
Santo
André, Santa Cruz Cabrália, Bahia.-
Hoje é dia de simulação de jogo para a Seleção da Alemanha. Isso significa que
o time tomou uma refeição tipo almoço em vez de café de manha, e as 13, hora em
que segunda feira confrontara a Portugal em Salvador, já estava treinando no CT
local, desta vez em uma pratica fechada para a imprensa.
Antes do treino, dos jovens jogadores que integram a Seleção
pela primeira vez, Eric Durm e Shkodran Mustafi, conversaram com os jornalistas
no Centro de Imprensa.
Sobre o pênalti a favor do Brasil cobrado ontem pelo
arbitro, Durm foi terminante ao dizer “ele
cometeu um erro, e todos sabem disso”.
“Acho que a falta não era o bastante para cobrar um pênalti”,
considerou o jogador alemão, porem imediatamente argumentou que “essas decisões
devem ser tomadas muito rapidamente, em questão de segundos e as vezes erros
acontecem”.
De todas maneiras, considerou que seria “conspirativa” a
teoria de que o arbitro favoreceu intencionalmente ao Brasil, quando um
jornalista perguntou ao respeito.
“Acho
que Brasil tem 12 jogadores pelo apoio da arquibancada, e não pelo suposto
apoio dos árbitros”, foi a vez de Mustafi responder a essa pergunta, que aludiu
a se o time local teria mais um jogador por esse suposto favoritismo.
Enquanto ao desempenho da equipe brasileira, Durm tentou
ser prudente com as criticas para o anfitrião ao opinar que “durante os
primeiros minutos eles estavam sob muita pressão, mais depois dos primeiros 30
minutos vimos uma equipe fantástica”;
Mustafi
disse que o Brasil “tem individualidades fantásticas, mas existem 23 pessoas
numa equipe e temos que agir como equipe, o time que fizer isso melhor -destacou-
será o que ganhara a Copa”
Os dos jogadores elogiaram enfaticamente ao time da Croácia
que “deu tudo o que tinha que dar e fez um grande jogo”.
Tanto Eric Durm como Shkodran Mustafi destacaram em todo
momento o “espirito coletivo” do time alemã, e deram como exemplo o fato de ter
assistido ao jogo do Brasil todos juntos, em vez de cada um no seu quarto do
hotel.
Utilizando o lema dos três mosqueteiros, Durm afirmou que
no time alemão são “todos para um e um por todos”, e que a filosofia do técnico
Low e dos jogadores ´que “ninguém deve sentir-se apenas como um jogador de
reserva: todos estaremos prontos para entrar no jogo”.
Enquanto a quem vai ser titular no primeiro jogo, Mustafi
considerou que “você deve estar com as expectativas mais baixas, mas ao mesmo
tempo estar pronto no banco para entrar a qualquer momento”.
Uma jornalista perguntou se tinham medo de Cristiano
Ronaldo, o atacante de Portugal. “Respeito
tudo bem, mais medo, não”, afirmou o jovem Durm, de 22 anos de idade, e
adicionou: “se você tiver medo de um
jogador, é melhor fazer as malas e ir embora”.
Os jogadores falaram também do gramado do CT local, Durm
sinalizou que “é exatamente a mesma coisa que o gramado onde vamos a jogar” na próxima
segunda feira em Salvador.
Durm explicou como é um dia de simulação de jogo, como o
de hoje e dois dias atrás.
“Arredor das
10 da manha tomamos uma refeição com platôs quentes, como pastas bolonhesa e
até bifes, claro que cada um conhece o seu metabolismo e sabe qual a alimentação
que lhe convém mais”.
Para Mustafi “a simulação é muito importante para
situarse em um clima como este onde-admitu- não podemos acelerar durante os 90
minutos”.
“Os jogos serão duros, com um alto nível técnico, são os
pequenos detalhes que farão a diferença”, opinou Durm, lembrando que o Brasil terá
a vantagem de jogar na sua própria terra e condições climáticas mas que “nos já
nos estamos aclimatando assim que não poderemos usar essa escusa”.
Alguém perguntou sobre amor e saudades...Mustafi disse
que adora a namorada mas que tenta não pensar nisso para focar no aqui e agora. Enquanto a Durm, comentou sorrindo que,como “jovem e solteiro”, não tinha ninguém que provocasse saudades românticas no seu coração.
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